O Diesel HVO, ou Hydrotreated Vegetable Oil, está emergindo como uma alternativa promissora e ecológica ao diesel fóssil. No Brasil, onde o setor de transporte é altamente dependente de combustíveis derivados do petróleo, como o diesel fóssil, o HVO oferece uma solução verde e renovável para reduzir as emissões de gases poluentes.
Ao contrário do biodiesel, o Diesel HVO é um hidrocarboneto puro, sem oxigênio em sua composição molecular, tornando-o mais estável e eficiente. Seu uso praticamente elimina as emissões de CO2 durante a combustão, além de reduzir significativamente outros gases de efeito estufa e poluentes atmosféricos, como material particulado fino, hidrocarbonetos, monóxido de carbono e óxidos de nitrogênio.
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Uma das vantagens do Diesel HVO é sua compatibilidade com os motores atuais, não requerendo adaptações significativas. Pode ser misturado ao diesel convencional em qualquer proporção ou usado puro, sem comprometer o desempenho dos veículos. Além disso, sua produção pode aproveitar a infraestrutura das refinarias de petróleo existentes.
Em resumo, o Diesel HVO apresenta diversas vantagens em termos de sustentabilidade, redução de emissões e compatibilidade com a infraestrutura existente, tornando-se uma alternativa promissora para o setor de transporte e para a mitigação dos impactos ambientais associados ao uso de combustíveis fósseis.
A matéria-prima para a produção de Diesel HVO pode incluir uma variedade de óleos vegetais, como óleo de soja, girassol, canola, entre outros, bem como óleos de fritura e gorduras animais. O processo de produção envolve a reação desses óleos com hidrogênio sob alta pressão, resultando em um combustível semelhante ao diesel fóssil.
O primeiro passo é selecionar a matéria-prima adequada para a produção do HVO. Isso pode incluir uma variedade de óleos vegetais, como óleo de soja, girassol, canola, entre outros, bem como óleos de fritura usados e gorduras animais.
A matéria-prima selecionada é submetida ao processo de hidrotratamento. Nesse processo, os óleos vegetais são misturados com hidrogênio sob alta pressão e temperatura em presença de um catalisador, geralmente um metal como níquel ou cobalto. Isso resulta na quebra das moléculas de óleo vegetal em hidrocarbonetos menores e na saturação de ligações duplas, produzindo um líquido semelhante ao diesel fóssil.
O hidrotratamento é um processo crucial na produção do Diesel HVO. Nele, os óleos vegetais são misturados com hidrogênio sob alta pressão e temperatura, em presença de um catalisador. Isso resulta na quebra das moléculas de óleo vegetal em hidrocarbonetos menores e na saturação de ligações duplas, produzindo um líquido semelhante ao diesel fóssil. Esse processo é fundamental para garantir a qualidade e a pureza do Diesel HVO, tornando-o adequado para uso como combustível em motores de combustão interna convencionais.
O produto do hidrotratamento passa por um processo de purificação e refino para remover impurezas e resíduos indesejados, garantindo a qualidade e a pureza do Diesel HVO.
Após o refino, o Diesel HVO é armazenado em tanques apropriados e está pronto para ser distribuído para uso em veículos. Ele pode ser misturado ao diesel convencional em diferentes proporções, dependendo das especificações do produto final desejado.
O Diesel HVO pode ser usado em motores de combustão interna convencionais, sem a necessidade de modificações significativas nos veículos. Ele pode ser utilizado puro ou em mistura com o diesel fóssil, oferecendo desempenho semelhante e reduzindo as emissões de poluentes.
Leia aqui: A Diretoria da ANP aprovou em 11/04/2024 a primeira autorizaçãopara uso experimental de biodiesel puro, chamado B100 (biodiesel puro). A autorização é para teste do B100 em embarcação da frota fluvial da empresa Hermasa Navegação da Amazônia Ltda., estando restrita a uma viagem específica, com origem e destino definidos, assim como o volume do biocombustível a ser utilizado.
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Apesar de seus benefícios ambientais, o Diesel HVO enfrenta desafios, como a necessidade de insumos fósseis, como o gás hidrogênio derivado do gás natural, e o aumento potencial no consumo de combustível em comparação com o diesel convencional. No entanto, iniciativas estão sendo tomadas para regulamentar sua produção e uso no Brasil, seguindo o exemplo de outros países onde o HVO já está em uso comercial.
Em resumo, o processo de elaboração do Diesel HVO envolve a transformação de óleos vegetais por meio de hidrotratamento em um combustível limpo, renovável e compatível com a infraestrutura existente de distribuição e uso de diesel. Essa tecnologia oferece uma alternativa promissora para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e mitigar os impactos ambientais associados ao transporte. Isso contribui para um futuro mais limpo e ecologicamente responsável.
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